AÇÃO JUDICIAL CONTRA EMPRÉSTIMO CONSIGNADO SEM AUTORIZAÇÃO: SAIBA COMO RECUPERAR SEUS VALORES

Descubra como entrar com ação judicial contra empréstimos consignados feitos sem autorização e recupere seus direitos e valores indevidamente descontados.

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Introdução

Os empréstimos consignados são uma modalidade de crédito bastante popular no Brasil, especialmente entre aposentados e servidores públicos. No entanto, muitos consumidores têm sido surpreendidos com descontos em suas folhas de pagamento ou benefícios do INSS sem terem autorizado qualquer contratação. Nessas situações, a ação judicial contra empréstimos consignados realizados sem autorização se torna uma medida necessária para recuperar o dinheiro perdido e evitar que novas cobranças sejam feitas. Neste artigo, vamos explicar como funciona esse tipo de ação e como um advogado pode ajudá-lo a resolver o problema.

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O que são empréstimos consignados?

Os empréstimos consignados são uma forma de crédito em que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS. Isso oferece mais segurança para as instituições financeiras, já que o risco de inadimplência é menor, e, por isso, os juros costumam ser mais baixos em relação a outras modalidades de crédito.

No entanto, o desconto automático, que deveria ser uma vantagem, pode se tornar um problema grave quando empréstimos são realizados sem o conhecimento ou a autorização do consumidor. Casos assim têm se tornado comuns, especialmente entre aposentados e pensionistas, que muitas vezes são alvo de fraudes ou práticas abusivas por parte de instituições financeiras.

Quando o empréstimo consignado é considerado ilegal?

Um empréstimo consignado é considerado ilegal quando é realizado sem a autorização expressa do consumidor. Isso pode acontecer de diversas formas:

  1. Fraude: O empréstimo é contratado por terceiros utilizando dados pessoais do consumidor.
  2. Abuso por parte da instituição: O banco ou financeira realiza o empréstimo sem o consentimento claro do cliente, muitas vezes utilizando informações obtidas de forma indevida.
  3. Contratação equivocada: O consumidor pode ser induzido a acreditar que está aceitando outra modalidade de serviço, como um cartão de crédito consignado, mas na verdade é um empréstimo.

Nessas situações, o consumidor tem o direito de buscar a justiça para cancelar o contrato, suspender os descontos e recuperar os valores indevidamente cobrados.

Como funciona a ação judicial contra empréstimos consignados sem autorização?

Quando o consumidor identifica descontos indevidos referentes a um empréstimo que ele não autorizou, o primeiro passo é procurar um advogado especializado em direito do consumidor ou bancário. O profissional será responsável por orientar sobre os melhores caminhos e iniciar a ação judicial contra a instituição financeira.

Principais etapas da ação judicial:

  1. Análise do caso: O advogado irá analisar toda a documentação, como extratos bancários e comprovantes de desconto, além de verificar se houve qualquer comunicação prévia sobre o empréstimo.
  2. Notificação extrajudicial: Em muitos casos, o advogado pode começar notificando a instituição financeira extrajudicialmente, solicitando o cancelamento do contrato e a devolução dos valores. Se não houver resposta, a ação judicial é a alternativa.
  3. Ação judicial: O advogado entra com uma ação judicial, pedindo a anulação do empréstimo e a devolução em dobro dos valores descontados, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor.

A justiça também pode determinar, de forma liminar, que os descontos sejam suspensos imediatamente, para evitar maiores prejuízos ao consumidor enquanto o processo corre.

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Direito à devolução dos valores descontados indevidamente

Quando um empréstimo consignado é feito sem autorização, o consumidor tem direito à devolução dos valores já descontados. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a devolução deve ser feita em dobro, caso fique comprovado que o banco ou a instituição financeira agiu de má-fé ou de forma negligente.

Exemplo de cálculo de devolução em dobro:

  • Valor total descontado indevidamente: R$ 3.000
  • Valor a ser devolvido em dobro: R$ 6.000

Essa compensação visa não só reparar o prejuízo, mas também desestimular as instituições financeiras de realizarem práticas abusivas.

Danos morais em casos de empréstimos sem autorização

Além da devolução dos valores, o consumidor pode ter direito a indenização por danos morais. Isso ocorre porque, em muitos casos, o desconto indevido afeta diretamente a renda mensal do consumidor, gerando consequências graves, como inadimplência e dificuldades financeiras.

Os tribunais têm reconhecido o direito a indenização por danos morais, especialmente em casos de aposentados e pensionistas, que dependem do benefício para suas despesas essenciais.

Exemplos de situações que podem gerar danos morais:

  • Falta de recursos para pagar outras contas devido aos descontos indevidos.
  • Desgaste emocional causado pelo excesso de cobranças.
  • Dificuldade em resolver o problema diretamente com a instituição financeira.

Como evitar a contratação de empréstimos consignados não autorizados?

Embora a ação judicial seja uma forma eficaz de recuperar os valores e proteger seus direitos, é sempre melhor prevenir. Aqui estão algumas dicas para evitar ser vítima de empréstimos consignados não autorizados:

  1. Verifique seu extrato bancário com regularidade: Acompanhe de perto os descontos e pagamentos automáticos.
  2. Desconfie de ofertas facilitadas: Leia atentamente todos os documentos antes de assinar.
  3. Proteja seus dados pessoais: Evite fornecer dados pessoais indiscriminadamente.
  4. Reclame imediatamente: Entre em contato com o banco ao notar qualquer desconto indevido.

O papel do advogado na ação contra empréstimos consignados

Ter um advogado especializado é essencial para garantir que a ação judicial seja bem fundamentada e que você obtenha o melhor resultado possível. O advogado poderá:

  • Analisar o contrato de empréstimo: Identificar as melhores estratégias de defesa.
  • Entrar com pedidos liminares: Solicitar a suspensão imediata dos descontos.
  • Buscar a devolução em dobro: Garantir que o banco devolva os valores com a devida compensação.
  • Pleitear danos morais: Quando aplicável, pedir indenização por danos causados.

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Conclusão

Empréstimos consignados realizados sem autorização são uma prática abusiva que pode gerar grandes prejuízos. Com o apoio de um advogado especializado, é possível cancelar o empréstimo, recuperar os valores e ser indenizado pelos danos sofridos. Proteja seus direitos e não hesite em buscar ajuda jurídica.

Perguntas Frequentes:

  1. O que devo fazer se identificar um desconto de empréstimo consignado não autorizado?
    Procure um advogado especializado imediatamente para iniciar a ação judicial.

  2. Posso receber a devolução em dobro dos valores descontados?
    Sim, se houver má-fé da instituição, o Código de Defesa do Consumidor prevê a devolução em dobro.

  3. É possível pedir indenização por danos morais?
    Sim, especialmente se houver prejuízos financeiros ou emocionais.

  4. Quanto tempo leva para resolver uma ação judicial contra empréstimos consignados?
    Normalmente, entre seis meses a um ano, dependendo do tribunal.

  5. Um advogado pode conseguir a suspensão imediata dos descontos?
    Sim, é possível solicitar uma liminar para suspender os descontos indevidos antes do julgamento final.

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