COMO PROTEGER SUA EMPRESA CONTRA EXECUÇÕES JUDICIAIS

Empresas de todas as portas estão sujeitas a execuções judiciais quando não conseguem honrar compromissos financeiros, como dívidas com fornecedores, tributos ou financiamentos. As execuções judiciais podem resultar na penhora de bens e no bloqueio de contas bancárias, comprometendo seriamente a operação e a continuidade do negócio. No entanto, existem medidas legais que podem ser adotadas para proteger a empresa desses riscos. Neste artigo, discutiremos as principais estratégias que podem ser usadas para proteger a empresa de execuções judiciais, incluindo desde medidas preventivas até alternativas jurídicas que podem ser aplicadas em casos de crise financeira.

A Importância de Proteger a Empresa de Execuções Judiciais

As execuções judiciais podem ter um impacto devastador nas empresas, comprometendo a operação, o fluxo de caixa e a continuidade do negócio. Quando uma empresa acumula dívidas com fornecedores, impostos ou financiamentos, seus credores podem recorrer a execuções judiciais para recuperar os valores devidos. Ações desse tipo podem resultar na penhora de bens ou bloqueio de contas bancárias, comprometendo seriamente a continuidade das operações.

Felizmente, o ordenamento jurídico oferece uma série de mecanismos legais que podem ser utilizados para proteger a empresa de execuções judiciais. Estas estratégias, que vão desde medidas preventivas até alternativas jurídicas, possibilitam que a empresa obtenha o tempo necessário para reorganizar suas finanças.

Medidas Legais para Proteger a Empresa de Execuções Judiciais

1. Recuperação Judicial

A recuperação judicial é uma das principais medidas que podem ser tomadas para proteger uma empresa em crise financeira. Prevista na Lei de Falências e Recuperação de Empresas (Lei 11.101/2005), essa ferramenta permite que a empresa continue operando enquanto negocia suas dívidas sob supervisão judicial.

  • Elaboração do plano de recuperação: Um advogado elabora um plano de recuperação com a gestão da empresa, que é apresentado aos credores e ao juiz, incluindo propostas de reestruturação de dívidas, prazos de pagamento e possível venda de ativos não essenciais.
  • Suspensão de execuções: Durante o processo, as execuções judiciais são suspensas, impedindo penhoras e bloqueios.
  • Renegociação de dívidas: A recuperação judicial permite condições de pagamento mais favoráveis, como redução de juros ou prazos mais longos.

2. Negociação Extrajudicial com Credores

Antes de qualquer execução judicial, é recomendável iniciar uma negociação extrajudicial com os credores. Essa medida pode evitar o litígio e proporcionar acordos que atendam aos interesses de ambas as partes.

  • Acordos extrajudiciais: Um advogado pode intermediar a negociação para prazos e condições que a empresa possa cumprir, muitas vezes evitando custos judiciais para ambas as partes.
  • Plano de pagamento alternativo: Propostas como pagamento escalonado ou com garantias podem ser alternativas viáveis para assegurar o pagamento e evitar execuções.

3. Penhora de Bens de Baixo Valor

Em algumas situações, durante a execução judicial, a empresa pode indicar bens de baixo valor para penhora. Essa medida visa proteger os ativos mais estratégicos, possibilitando a continuidade das operações.

  • Bens não essenciais: Equipamentos e veículos que não impactam diretamente a atividade-fim da empresa podem ser indicados, preservando os ativos principais.
  • Substituição de bens: É possível solicitar a substituição de bens de alto valor por outros de menor impacto operacional, desde que atendam ao valor da dívida.

4. Proteção Patrimonial e Planejamento Jurídico

O planejamento jurídico e proteção patrimonial são ações preventivas para proteger os ativos da empresa de futuras execuções. Entre as estratégias mais eficazes estão:

  • Criação de participações ou subsidiárias: Dividir o patrimônio em diferentes empresas do grupo dificulta que execuções atinjam bens essenciais da empresa principal.
  • Segregação de patrimônio: Separar o patrimônio pessoal dos sócios do patrimônio da empresa é uma medida de proteção, evitando que execuções contra a pessoa jurídica afetem bens pessoais.
  • Seguros empresariais: Contratar seguros que protejam os ativos empresariais garante liquidez em momentos de crise financeira.

5. Contestação Judicial de Execuções Abusivas

Quando a execução judicial contém cláusulas abusivas ou cobrança indevida, um advogado especializado pode contestar judicialmente para impedir o avanço do processo.

  • Revisão de contratos: Contratos de origem da execução podem conter cláusulas abusivas, como juros excessivos ou garantias desproporcionais, que são contestáveis.
  • Impugnação da execução: Se identificada alguma irregularidade, o advogado pode impugnar a execução, suspendendo o processo até que a Justiça decida sobre a legalidade da dívida.
  • Acordos judiciais: Em muitos casos, o advogado consegue transformar a execução judicial em um acordo, com melhores condições de pagamento.

6. Pedido de Recuperação Extrajudicial

A recuperação extrajudicial é uma alternativa menos onerosa e mais rápida do que a recuperação judicial. Prevista também na Lei de Recuperação de Empresas, essa medida permite que a empresa negocie diretamente com seus credores, sem a necessidade de um processo judicial completo.

  • Acordo com credores: A empresa apresenta um plano de recuperação que, com aprovação dos credores, é homologado judicialmente, evitando a execução e possibilitando a reorganização das dívidas.
  • Menor custo e agilidade: A recuperação extrajudicial é menos burocrática e menos custosa, oferecendo uma solução mais ágil para evitar execuções.

Conclusão

Proteger uma empresa de execuções judiciais requer uma combinação de estratégias legais preventivas e medidas defensivas que garantam a continuidade operacional e a saúde financeira. Desde a recuperação judicial até a contestação de execuções abusivas, existem alternativas que podem proteger os interesses da empresa e permitir sua reorganização.

A assessoria de um advogado especializado é fundamental para garantir que as medidas sejam aplicadas de forma correta, permitindo que o patrimônio da empresa seja preservado e que as atividades sigam normalmente.

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