5 MENTIRAS SOBRE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO QUE PODEM CUSTAR CARO

Descubra as cinco principais mentiras que podem fazer você perder seu veículo financiado. Aprenda a se proteger contra a busca e apreensão e conheça seus direitos como consumidor. A VR Advogados, com mais de 8 mil clientes ativos, oferece orientações valiosas para evitar a perda do seu bem.

Índice VR

Introdução

A busca e apreensão de veículos financiados é um tema que gera muitas dúvidas e preocupações entre os consumidores. Com a inadimplência em alta e a dificuldade em manter o pagamento das parcelas em dia, muitos se veem diante do risco de perder seu bem. Nesse cenário, surgem diversas mentiras e mitos sobre o processo de busca e apreensão, que podem levar a decisões equivocadas e prejuízos financeiros.

Neste artigo, vamos desvendar as cinco principais mentiras sobre a busca e apreensão de veículos e mostrar como você pode se proteger. Abordaremos questões como a notificação de atraso, os juros abusivos, o prazo para apreensão, a tentativa de esconder o veículo e o depósito judicial de valores menores. Além disso, apresentaremos orientações valiosas para evitar a perda do seu bem e garantir seus direitos como consumidor.

Mentira 1: A notificação de atraso precisa ser recebida pessoalmente

Uma das mentiras mais comuns sobre a busca e apreensão de veículos é que a notificação de atraso precisa ser recebida pessoalmente pelo devedor. Muitos acreditam que, se não receberem a notificação em mãos, o processo não pode prosseguir. No entanto, essa informação não é verdadeira.

De acordo com a legislação, a notificação de atraso pode ser enviada ao endereço do contrato, não sendo necessário o recebimento pessoal. O envio da notificação extrajudicial para o endereço constante no contrato é suficiente para caracterizar a mora do devedor e permitir o início do processo de busca e apreensão.

É importante destacar que, mesmo que o devedor não resida mais no endereço informado no contrato, a notificação enviada para aquele local é considerada válida. Por isso, é fundamental manter os dados cadastrais atualizados junto à instituição financeira, informando qualquer alteração de endereço.

Mentira 2: Pagar duas vezes o valor do bem indica juros abusivos

Outra mentira recorrente é a de que, se o consumidor pagar duas vezes o valor do bem financiado, isso indica a cobrança de juros abusivos por parte da instituição financeira. Essa afirmação pode levar a uma interpretação equivocada do contrato e dos encargos financeiros envolvidos.

É comum que, ao longo do financiamento, o valor total pago seja superior ao valor original do bem. Isso ocorre devido à incidência de juros, tarifas e outros encargos previstos no contrato. No entanto, é importante diferenciar o pagamento total do financiamento dos juros abusivos.

Para identificar se os juros aplicados são abusivos, é necessário analisar cuidadosamente o contrato e verificar se as taxas estão de acordo com as práticas de mercado e com a legislação vigente. Caso haja suspeita de cobrança indevida, é recomendado buscar orientação jurídica especializada para uma análise mais aprofundada.

Mentira 3: O banco só pode apreender o veículo após três parcelas em atraso

Outra mentira que gera confusão entre os consumidores é a de que o banco só pode apreender o veículo após o atraso de três parcelas. Essa informação não procede e pode levar a uma falsa sensação de segurança.

Na realidade, a legislação permite que a busca e apreensão seja iniciada a partir do momento em que o devedor se torna inadimplente, ou seja, a partir do atraso da primeira parcela. O banco não é obrigado a aguardar um número específico de parcelas em atraso para dar início ao processo.

No entanto, é importante ressaltar que a decisão de iniciar a busca e apreensão cabe à instituição financeira, que pode levar em consideração diversos fatores, como o histórico de pagamento do cliente, a comunicação estabelecida e a possibilidade de renegociação da dívida.

Mentira 4: Esconder o veículo impede a busca e apreensão

Uma prática equivocada adotada por alguns devedores é tentar esconder o veículo financiado, acreditando que isso impedirá a busca e apreensão. No entanto, essa atitude não só é ineficaz, como também pode trazer consequências legais.

Ao tentar esconder o veículo, o devedor está agindo de má-fé e descumprindo o contrato de financiamento, que prevê a possibilidade de busca e apreensão em caso de inadimplência. Além disso, os bancos e financeiras contam com recursos tecnológicos avançados, como sistemas de rastreamento e localização, que permitem encontrar o bem mesmo que esteja em local diferente do informado no contrato.

A tentativa de esconder o veículo pode ser interpretada como uma forma de obstrução da justiça, o que pode acarretar em penalidades legais. O mais recomendado é buscar uma negociação com a instituição financeira, visando encontrar uma solução para a dívida e evitar a perda do bem.

Mentira 5: Depositar em juízo valores menores evita a perda do veículo

Outra mentira que pode levar a prejuízos é a crença de que depositar em juízo valores menores do que o total da dívida pode evitar a perda do veículo. Essa prática, conhecida como depósito judicial, não é suficiente para impedir a busca e apreensão.

O depósito judicial de valores menores não elide a mora do devedor, ou seja, não quita a dívida por completo. Para evitar a busca e apreensão, é necessário quitar integralmente o débito, incluindo as parcelas vencidas, juros e encargos previstos no contrato.

Realizar depósitos judiciais de valores insuficientes pode, inclusive, prolongar o processo judicial e aumentar os custos envolvidos. O ideal é sempre buscar uma negociação direta com a instituição financeira, apresentando uma proposta de pagamento viável e condizente com a realidade financeira do devedor.

Como se proteger contra a busca e apreensão

Diante das mentiras e equívocos que permeiam o tema da busca e apreensão de veículos, é fundamental que os consumidores estejam bem informados e saibam como se proteger. Algumas medidas importantes incluem:

  1. Planejamento financeiro: Antes de adquirir um veículo financiado, é essencial avaliar cuidadosamente a capacidade de pagamento e as condições do contrato. Evite comprometer uma parcela muito grande da renda mensal e esteja preparado para lidar com imprevistos.
  2. Renegociação de dívida: Caso enfrente dificuldades para pagar as parcelas, busque imediatamente a instituição financeira para tentar renegociar a dívida. Apresente uma proposta realista e esteja disposto a dialogar para encontrar uma solução que atenda a ambas as partes.
  3. Assessoria jurídica especializada: Se a negociação com o banco não for bem-sucedida ou se houver dúvidas sobre a legalidade das cobranças, procure orientação de um advogado especializado em direito do consumidor. Um profissional capacitado poderá analisar o contrato, verificar a existência de cláusulas abusivas e auxiliar na defesa dos seus direitos.

Conclusão

A busca e apreensão de veículos financiados é um tema complexo e cercado de mentiras e desinformação. É fundamental que os consumidores estejam cientes dos seus direitos e deveres, evitando cair em armadilhas que podem levar à perda do bem e a prejuízos financeiros.

Neste artigo, abordamos as cinco principais mentiras sobre a busca e apreensão, esclarecendo questões como a notificação de atraso, os juros abusivos, o prazo para apreensão, a tentativa de esconder o veículo e o depósito judicial de valores menores. Também apresentamos orientações valiosas para se proteger contra a busca e apreensão, como o planejamento financeiro, a renegociação de dívidas e a assessoria jurídica especializada.

É importante ressaltar que cada caso é único e pode apresentar particularidades que exigem uma análise individualizada. Por isso, contar com o suporte de profissionais capacitados, como os advogados da VR Advogados, pode fazer toda a diferença na defesa dos seus direitos e na busca por soluções adequadas.

A VR Advogados é uma banca de advocacia referência no assunto, contando com mais de 8 mil clientes ativos. Nossos advogados especializados estão prontos para oferecer orientação jurídica personalizada, analisando cuidadosamente cada contrato e buscando alternativas para evitar a perda do veículo e minimizar os impactos financeiros.

Não deixe que as mentiras e a desinformação comprometam seu patrimônio e sua tranquilidade. Fique atento aos seus direitos, busque informações confiáveis e conte com o apoio de profissionais qualificados. 

A VR Advogados está à disposição para esclarecer suas dúvidas e lutar pelos seus interesses.

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULOS

Para complementar as informações apresentadas neste artigo, separamos algumas perguntas frequentes sobre a busca e apreensão de veículos. Confira as respostas e esclareça suas principais dúvidas sobre o tema.

  1. O que é a busca e apreensão de veículo?

A busca e apreensão de veículo é um processo judicial que permite à instituição financeira recuperar o bem financiado em caso de inadimplência do devedor. Essa medida está prevista no Decreto-Lei nº 911/69 e pode ser iniciada a partir do momento em que o consumidor se torna inadimplente, ou seja, a partir do atraso da primeira parcela.

  1. Quais são os riscos de ter um veículo apreendido?

Ter um veículo apreendido pode trazer diversos prejuízos ao consumidor. Além da perda do bem, o devedor pode ter seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, enfrentar dificuldades para obter novos financiamentos e até mesmo ser cobrado judicialmente pela dívida remanescente, caso o valor obtido com a venda do veículo não seja suficiente para quitar o débito.

  1. É possível renegociar a dívida após a apreensão do veículo?

Sim, é possível renegociar a dívida mesmo após a apreensão do veículo. No entanto, é importante agir rapidamente e buscar a instituição financeira para apresentar uma proposta de pagamento. Quanto mais tempo passar, mais difícil pode ser a negociação e maiores serão os encargos acumulados.

  1. O que fazer se a busca e apreensão foi realizada de forma ilegal?

Caso a busca e apreensão tenha sido realizada de forma ilegal, como por exemplo, sem a notificação prévia do devedor ou com a cobrança de valores abusivos, é fundamental buscar orientação jurídica especializada. Um advogado poderá analisar o caso, identificar as irregularidades e tomar as medidas cabíveis para defender os direitos do consumidor.

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Palavras-chave secundárias: prejuízos da apreensão, cobrança judicial, orientação jurídica, direitos do consumidor

Não perca tempo e entre em contato com a VR Advogados

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Com mais de 8 mil clientes ativos e uma equipe altamente capacitada, a VR Advogados está preparada para oferecer a orientação jurídica que você precisa. Nossos profissionais irão analisar cuidadosamente o seu caso, esclarecer suas dúvidas e traçar a melhor estratégia para proteger seus interesses.

Não deixe que a desinformação e as mentiras sobre a busca e apreensão de veículos comprometam seu patrimônio e sua tranquilidade. Conte com a VR Advogados para garantir seus direitos e encontrar soluções adequadas para a sua situação.

Entre em contato conosco agora mesmo e agende uma consulta. Juntos, podemos encontrar o caminho para superar os desafios e proteger o seu bem.

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